Vacina para febre amarela em Brasília

Descrição da vacina:

No Brasil estão disponíveis duas vacinas: a produzida por Bio-Manguinhos – Fiocruz, utilizada pela rede pública, e a produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pelos Serviços Privados de Vacinação (SPV) e eventualmente pela rede pública. Ambas são elaboradas a partir de vírus vivo atenuado, cultivado em ovo de galinha. 

As duas têm perfis de segurança e eficácia semelhantes, estimados em mais de 95% para maiores de 2 anos.

É importante ressaltar que os estudos para o uso de doses fracionadas, recomendado apenas durante campanhas do Ministério da Saúde, em localidades e períodos bem definidos, foram realizados apenas com a vacina de Bio-Manguinhos. Não há, portanto, autorização para a administração de doses fracionadas da vacina da Sanofi Pasteur.

O que ela previne:

Febre Amarela

Via de aplicação:

Subcutânea

Indicação:

A maior parte do território brasileiro é considerada região endêmica para a Febre Amarela, à exceção de regiões contidas na grande faixa litorânea desde o Piauí até o Rio Grande do Sul. Assim, todas as pessoas que vivem nas áreas endêmicas devem ser vacinadas a partir dos 9 meses de vida. O mesmo vale para os viajantes que se deslocam para essas áreas.

Esquema de Doses:

  • Toda vacinação deve ser adiada em caso de quadro febril agudo moderado a grave.
  • Aplicada a partir de 9 meses de idade;
  • Reforço a partir dos 4 anos de idade;
  • A partir de 5 anos de idade, uma dose (inclusive para os que fizeram só uma dose abaixo de 5 anos);
  • Adultos não vacinados na infância devem receber uma dose.

Contraindicações:

  • Crianças abaixo de 6 meses de idade;
  • Indivíduos infectados pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório;
  • Situações de imunossupressão devem ser avaliadas caso a caso;
  • Pessoas que tomam doses de corticoides sistêmicos consideradas imunossupressoras (doses mais altas que o habitual ou por tempo superior a 14 dias). Nessas situações, converse com o seu médico e veja se no seu caso a dose é imunossupressora. Isso não se aplica a corticoides na forma de cremes, spray nasal, bombinhas de asma ou infiltração articular;
  • Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina;
  • Gestantes, salvo em situações de alto risco de infecção, o que deve ser avaliado pelo médico;
  • Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Procure o pediatra para mais orientações;
  • Pacientes submetidos a transplante de órgãos;
  • Pacientes com câncer;
  • Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras);
  • Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica);
  • Em princípio há contraindicação para gestantes, mas a administração deve ser analisada de acordo com o grau de risco, por exemplo, na vigência de surtos.

Cuidados antes, durante e após a aplicação:

  • Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação;
  • Compressas frias aliviam a reação no local de aplicação.

Informações adicionais relevantes:

Em situações de aumento das chances de infecção pelo vírus selvagem da febre amarela, a vacinação pode ser recomendada para pessoas com algumas condições clínicas que inicialmente seriam consideradas contraindicação. Cabe a(o) médico(a) avaliar a relação risco-benefício.

Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) com registro de dose aplicada no mínimo 10 dias da viagem. A dose fracionada não é válida para esse fim.

Para obter o CIVP, o indivíduo deverá ser vacinado no mínimo 10 dias antes de sua viagem para estar protegido contra a febre amarela. A OMS alterou sua recomendação em 2013: basta comprovar pelo CIVP uma dose aplicada na vida.

Importante:

As informações disponíveis neste site possuem caráter apenas educativo. Caso apresente algum sintoma diferente ou persistente que se prolongue por mais de 48h ao tomar um medicamento ou vacina, procure orientação médica.

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